← Voltar para Jabuti Dourado
26/07/2025

🇧🇷🤝🇺🇸 "Lula fala soft, Trump ouve hard"

E lá está Lula, na diplomacia do cafezinho, tentando conversar com um trator desgovernado chamado Trump.

E lá está Lula, na diplomacia do cafezinho, tentando conversar com um trator desgovernado chamado Trump.

O Brasil pede diálogo, os Estados Unidos devolvem tarifa. Lula estende a mão, e Trump responde com um "America First" bem no meio da cara. É como oferecer samba num baile country: os gringos não dançam.

Nos corredores do Planalto, reina a angústia: "como negociar com um homem que não negocia, só performa?" Trump não é presidente — é algoritmo. Reage a aplausos, a likes, a gritos do eleitorado do Arkansas.

Lula, por sua vez, joga com as armas que tem: retórica, sorriso, e o eterno "vamos conversar com todos". Mas o mundo mudou. A diplomacia hoje é feita de emojis, drones e ameaças em letras maiúsculas.

E o agro? Ah, o agro chora em silêncio no feno. Foi mimado nos palanques e agora está de castigo na balança comercial. Descobriu que patriotismo não paga tarifa, e que nacionalismo alheio custa caro — em dólar.

O problema, no fundo, é que Lula fala francês de palanque — e Trump só ouve inglês de palco. Um é mestre da conciliação, o outro é campeão da confrontação. E entre um e outro, o Brasil é aquele primo do churrasco que tenta apaziguar a briga e acaba tomando cerveja quente e tapa na cara.

A pergunta é: até quando o Brasil vai tentar ser o bom moço do baile dos brutos? Talvez seja hora de parar de pedir benção e começar a usar o que temos: soja, proteína, mercado.

Porque o mundo ouve quem tem coragem de bater na mesa — não quem traz cafezinho.

Por Jabuti

Mini jabuti verde